sexta-feira, 11 de julho de 2008

ALI NAQUELA PRAIA, ALI NA AREIA

Quem diria, hein?
Que a gente ia crescer, ia tropeçar e chegar onde estamos, do jeito que chegamos?
A brisa hoje é fresca, um pouco fria. Nossos carros, com as rebinbocas das parafusetas zuadas, deixa eles ali atrás nos esperando. Vem sentar na areia comigo.
Esse momento é só de nós duas, irmã.
Deita aqui no meu colo, me conta direito essa história. Quer um pouco do meu mertiolate? Aproveita e me empresta um band-aid.
É gostoso ficar aqui, tomando uma xícara de café contigo (já que o chocolate quente parece que ficou pra trás, junto com as nossas tranças), te contando dos buracos na estrada.
Ninguém disse que era brincadeira, não?
É aqui, no entanto, de frente pra esse mar imenso, que a gente tem de lembrar de voltar para recarregar as forças. Vai, coragem, olha pra água. Permanente, né?
Tá sempre aí, o mar, que, agora que crescemos, dá pra ver que é um oceano.
Põe o pé na areia, sente os grãos. Respira um pouco antes de levantar e ir pro mergulho.
Meu sangue é o mesmo que o teu...
Te amo.

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