sexta-feira, 11 de julho de 2008

PLEASE DIE, ANNA...

Que você tá fazendo aí?? Caramba, surgiu da onde? Devia ter ido embora, esse era o combinado! Te dei tempo e Lágrimas suficientes, todo mundo concordou... Velha, você não pode ficar! Na boa, não dá. e se alguém te vir por aqui?

Vai achar que fui eu que deixei.. Não, não... Melhor ir embora. de verdade.

Machuca, sabia? E outra: pra que ficar aqui? Acabou, não? Então ponto. O coração de lá já deu um jeito, pow... Deixa o meu fazer o mesmo, à minha maneira.. Vai importunar outro...Ai, meu do céu.... Esconde essas cartas! as fotos, os tapes, os flashes! Não precisa jogar fora, mas deixa arquivado em um porão qualquer, sei lá... Tranca, esconde a chave..Não tem porque deixar vir isso tudo, saco. Vai embora, pelamor! Morre, desencana de morar por aqui, se vira... Migra pro lado bom da força. Sei lá. Problema seu. Mas me deixa em paz.. Já não me consumiu o suficiente?? Não tenho condições de te sustentar. Não tenho. Vai embora!!

Sem voz, sem vez, sem viés novo de ilusão...

Disco riscado, fita emperrada, impressora sem tinta, carro morto, bilhete único vazio, sapato de sola solta, cantor rouco, pedreiro engessado, jornalista ruim.

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