sexta-feira, 11 de julho de 2008

PENSAMENTOS SOLTOS, TRADUZIDOS EM PALAVRAS

O amor deixa marcas.
Sejam das unhas nas costas, seja da lágrimas nos papéis.
Deviam fazer uma exposição artística sobre o tema.
Já pensou? A Bienal do Ibirapuera cheia de marcas de amor, tristes ou felizes, das mais clichês às mais inusitadas. Formariam-se filas enormes do lado de fora, a marquise cheia de pseudo-cults comentado "estou ansiosa pela obra da mãe judia que perdeu o filho num massacre neo-nazista". Poderia também haver uma seção só para a falta de amor. Como um cartão repleto de confissôes românticas sepultado em um envelope fechado, com carimbo envelhecido do correio.

(Originalmente postado em 11/out/07)

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