Capítulo Um: O homem que se apaixonou por mim
Ele chegou de mansinho, quase não fazendo barulho, se misturou entre os transeuntes e se aproximou sem fazer alarde. Perguntou as horas, falou sobre o tempo e, no primeiro momento a sós, deu o bote.
Ele não pediu licença, nem opinião. Não obedeceu a placa vermelha, ignorou os olhos assustados e mostrou a que veio (e ah! - a que veio...). Me deu a mão e ofereceu o peito e os braços (e até uma coxa).
E foi assim, entrando e tomando conta do lugar. E eu fui ajeitando uma almofada aqui, servindo um cafezinho ali, tentando me acostumar com a presença (ainda que materialmente ausente) desse adorável estranho. E não é que ele está cuidando bem da casa?
Vou ter que aumentar a garagem. Um feliz 2006 pra nós.
(originalmente postado em 06/jan/06)
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